terça-feira, 23 de outubro de 2012

Sou Benfica! 
Mas aquele Benfica intemporal e distante de todos os indivíduos que por lá passaram. Deram chutos numa bola, lançaram a um cesto, patinaram ou correram, jogaram, vestiram a camisola. Mas o Benfica são todos esses muitos milhares mais os milhões que construíram uma história, um passado mas, sobretudo, um presente que, aconteça o que acontecer, terá futuro e, decerto, continuará brilha
nte e imponente como a águia que nos representa e nos faz erguer a cabeça cada vez que nos sobrevoa. E é de cabeça erguida que continuaremos a apoiar um emblema único, ímpar. 
Temos um Presidente. Errou, falhou, perdeu mas também ganhou, também construiu, também contribuiu e, em Assembleia Geral, foi avaliado e votado, ele e as suas opções e documentos. E onde estiveram aqueles que agora o criticam oportuna e veementemente. Também eu quero o Presidente Perfeito, o Borges Coutinho dos tempos modernos ou o Cosme Damião reencarnado... Também eu quero vitórias e sofro com as derrotas, também eu me orgulho com as grandes vitórias e me acanho perante derrotas pesadas.
O que não quero e me envergonha é uma "peixeirada" oportunista quando se discute a liderança do meu clube e melhor marca do país; o que não aceito é que quem se opõe a quem está no cargo use de prosápia vazia, oca, sem apontar caminhos, melhorias, projectos, estratégias ou soluções que nos façam perceber que podemos optar por uma alternativa sustentada em ideias, em credibilidade, em pessoas sérias... aquilo que vi ontem e ao longo da campanha) roça o boçal. É destrutivo e em nada contribui para a construção de um Benfica maior. Está recheado de clichés, palavras balofas e conversas redondas. Está inquinado de contradições e representa tudo aquilo que abomino no exercicio de qualquer processo democrático. 
Eu se fosse a LFV também não responderia a tais personagens porque já diz o ditado: "nunca te rebaixes ao nível de um mal-formado (para não dizer outra coisa) porque ele vai-te vencer pela experiência. 
Sou Benfica! Não sou sócio, já o fui, no tempo em que o futebol também era desporto e não só negócio. E era o meu pai, sportinguista, que pagava as minhas quotas. 
Que exemplo! Que orgulho! O clubismo não interfere com duas coisas que são sagradas - o amor e a profissão! Mesmo benfiquista eu seria o melhor profissional do mundo se trabalhasse num qualquer rival. A isso chama-se honra e só põe em causa tal valor quem o desconhece, Não é senhores candidatos?!
Por isso, nestas eleições tenho uma certeza... Vai haver um vencedor e esse vencedor será o Sport Lisboa e Benfica!

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