domingo, 31 de julho de 2011

Detalhes!

Quando liguei a televisão e me sentei a ver o jogo julguei que me tinha enganado e que aquela era uma reposição de um jogo do passado recente. Do outro lado do campo estavam uns rapazes que vestiam de azul e branco e cujos dirigentes são conhecidos por estarem envolvidos num escândalo de corrupção. Mais desconfiado fiquei quando o árbitro deixou por assinalar penalties evidentes a favor do Benfica. Fui confirmar e, afinal, era mesmo uma equipa turca. Até porque, ao que parece, ali os corruptos foram mesmo presos. Detalhes!

Não vou fazer análises individuais até porque isso é o que todos temos tendência para fazer. Arranjar ídolos e bodes expiatórios desde o início. Tentarei não o fazer porque o futebol é um desporto colectivo e o resultado é sempre fruto do trabalho de todos e não de um rasgo de génio ou de um lance menos feliz. Esses são sempre, e apenas, um momento do jogo que pode ser decisivo mas que surge em consequência das acções do conjunto. E, neste jogo, colectivamente, o Benfica foi uma equipa inteligente e pragmática que compreendeu não ter ainda fôlego para jogar de forma intensa durante toda a partida. Foi uma formação que geriu os tempos de jogo de forma eficaz, acelerando nas alturas certas e não permitindo grandes veleidades ao Trabzonspor. Essa é a melhor indicação que podemos ter desta equipa: Consciência dos seus pontos fortes e pontos fracos e concentração nos detalhes.

Temos também a tendência para entrarmos em estados antagónicos com a maior das facilidades, reagindo emocionalmente a um resultado bom ou a uma exibição negativa. Não sabemos ser pacientes. Compreende-se. Somos Benfica e queremos sempre mais. Mas sermos pacientes é um trunfo. Dá-nos a tranquilidade para vermos tudo de forma mais objectiva sem nos precipitarmos em julgamentos extemporâneos. O ano passado fomos traídos pela euforia inicial e rapidamente passámos para um estado de negativismo que nos retirou clarividência, colocou pressão nos nossos e nos prejudicou na ponta final. Afinal, lutámos por todas as competições, perdemos jogadores importantes numa altura decisiva e só caímos por manifesto azar e porque, uma vez mais, fomos rasteirados diversas vezes fora de campo. Detalhes!

Temos que nos habituar a estar sempre no olho do furacão. Nós gostamos de ganhar. Os outros preferem as nossas derrotas às suas vitórias. E quando ganhamos não é por sermos aquilo que sempre fomos: melhores. É porque o adversário não presta ou porque fomos levados ao colo ou por qualquer outra razão, atmosférica ou condicional que, por acaso jogou a nosso favor. Muitos esperavam que escorregássemos, que não vencêssemos. Mas triunfámos. E lá está: não brilhámos, coitados dos turcos, com um nome estranho, não valem nada, “era melhor se não ganhássemos”. Pois bem, quanto a turcos e de nome esquisito, houve um tal Genclerbirligi que já ganhou 3-0 em Lisboa, e estes vice-campeões turcos são treinados pelo homem que levou o seu país ao 3º lugar no mundial. Detalhes!

Ganhámos! Jogámos bem, de forma inteligente e equilibrada, escondendo as fragilidades que ainda existem, explorando eficaz e eficientemente os nossos pontos fortes e a qualidade existente no plantel. E sobretudo, temos soluções e ficamos com a sensação que, se uma águia não poder, outra voará no seu lugar.

sábado, 30 de julho de 2011

Gossip Girl

Não pretendo falar de putativos adversários do Glorioso aqui neste espaço.

Assim, e dado não haver notícias de grande relevância sobre o Benfas (que ganhará 1-2 em terras turcas), é com grato gosto que partilho que o "nosso" Warrick (Witzel) já está integrado na rotina da sua nova vida em Portugal. Era vê-lo hoje à tarde na Ikea de Alfragide às compras, pelo menos a pagá-las.

Já não tão simpático é comunicar que Warrick estava acompanhado. Por uma loura. Alta. Vistosa. Com sapatos muito altos. E ar pouco sofisticado.

Enfim, não se pode ter tudo. Que o mantenha contentinho para que ele continue a sair-se benzinho em campo. Vale tudo, ok ó louraça?

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A Mística do Estádio da Luz



Tal como as pessoas, cada lugar tem a sua alma feita do tempo, da história, das emoções que aí se viveram. Por exemplo, uma catedral do Séc. XII carrega em si tudo o que nela aconteceu em anos e anos de história e estórias.

O mesmo se passa com um estádio de futebol. Em Wembley, Nou Camp ou no Santiago Bernabeu sente-se o peso do passado, das vitórias, as emoções e da Mística em cada momento. Por isso quando o antigo Estádio da Luz foi abaixo, muitos dos que se habituaram a ver futebol naquela catedral deixaram de "ir à bola". Sentia-se essa alma assim que entrávamos naquele palco dos sonhos. Pouco importava se nos sentávamos na pedra fria ou à chuva no Inverno sem qualquer comodidade. Ali tinham jogado Eusébio, Águas, Coluna, Torres, Simões, Humberto, Artur Jorge, Toni, Néne, Diamantino, Chalana, Bento, entre tantos outros. Sentia-se o peso, aquele era "o" Inferno Vermelho.
O novo Estádio da Luz ainda não é assim...falta-lhe essa alma feita de tempo, grandes vitórias, emoções ao rubro. Sendo novo, tem todas as condições para ver futebol mas falta-lhe o peso de um percurso de vitórias consistente que ainda não existe.

Por isso gosto de acreditar que sempre que o Benfica joga em casa, para compensar essa falta de Mística, as antigas glórias que já não estão neste mundo se reunem. Sentam-se na ponta da pala por cima do relvado e ali ficam durante os 90 minutos a ver o jogo como nós. Puxam pela equipa, falam do árbitro, do onze inicial, discutem a táctica e o que fariam se jogassem. Como Statler e Waldorf, dos Marretas, maldizem os de agora, o futebol-negócio de hoje, os jogadores mercenários. os treinadores matreiros e a falta de Mística. Mas no fundo sentem  inveja daqueles que ainda podem, na sua pálida juventude, jogar. Fecham os olhos e pensam no seu tempo, nos seus jogos, dizem que antigamente é que era e os olhos brilham de saudade. Mas sofrem como nós, ali sentados.

Quando termina um jogo, lá fazem os seus comentários finais, despedem-se uns dos outros ("Até à próxima!") e vão à sua vida... Como nós uns ficam mais tempo que outros, o tempo que demora a ir e voltar às memórias passadas.

Esta Quarta, antes do jogo, o Sol punha-se por detrás da pala e naquela luz que irradiava tenho a certeza que mais uma vez os vi ali, à espera, na antecipação do jogo... Parte da vitória também se deve a eles!

Benfica - Corruptos da Turquia


Coincidência do caraças pá... Andamos numa luta contra Corruptos á tanto tempo, e logo fomos começar esta época, contra uns turcos com nome esquisito, que estão no epicentro dum escândalo de corrupção, lá no país deles! E da maneira que fomos gamados, podemos mesmo considerar, que melhor teste para a época que aí vem, não poderíamos ter...

Fui á bola com família, o que me impediu de ir para o meu lugar naquele sítio do Estádio, onde a rapaziada gosta de estar de pé e sempre a cantar, e ás vezes faz bem, pra termos melhor noção, das diferentes maneiras de viver um jogo do Benfica.

Não sendo eu pessoa de entrar em euforias desmedidas, muito menos numa fase inicial da época, acho que temos de concordar, que no meio de todas as condicionantes que marcaram a nossa pré época, até fizemos um jogo interessante.

Vou me agora armar em jornalista e analista, e fazer a minha análise, jogador a jogador :

Artur - Transpira calma e segurança, e quem pensava que a vinda do Eduardo o viesse pressionar pela negativa, pode esperar sentado.

Amorim - Jogador importante pelo facto de nunca jogar mal, mas na minha opinião, a fome de bola fez com que não tivesse estado tão bem a defender

Garay - Tal como o algodão, não engana! Excelente posicionamento, pode vir a ser muito importante, tanto em passes longos a apanhar em contrapé equipas contrárias, co,o nas bolas paradas ofensivas. Promete uma dupla de sonho com o Girafa

Luisão - Não acusou o barulho de fundo que ele próprio provocou e foi um patrão! O costume! Que se resolvam os problemas, pois este homem é imprescindível

Emerson - Teve excelente a defender, ficando na duvida, se a falta de sentido ofensivo, se deveu a uma ainda pouca confiança e medo de errar, ou se é mesmo da sua maneira de ver o jogo. A rever

Javi Garcia - O tampão do costume! Vai a todas, foi dando indicações aos colegas, e vai se assumindo, cada vez mais, como um dos lideres da equipa

Enzo Pérez - Foi uma pena a porrada que o arrumou, numa altura em parecia estar a ganhar gás...

Gaitan - Procurou sacudir a equipa, falhou muitos passes, ás vezes por confiar de mais na sua técnica brutal, e marcou um golo maravilhoso. Mas deste eu quero sempre mais, pois pra mim, tem um potencial enorme!

Mago Aimar - Já fez melhores jogos? Já! Foi menos incisivo do que é normal? Foi! Mas aquele passe para o golo do Nolito meus amigos... foi sublime!

Saviola - Jogou entrelinhas, as coisas nem sempre lhe correram bem, mas esforçou se muito, e apesar de ter aparecido pouco em zona de tiro, podia ter marcado, num belo remate ao poste.

Cardozo - O Tacuara bateu-se com a defesa turca, mas raramente as coisas lhe saíram bem. E Tacuara quando não marca, já se sabe...Faz lhe falta um concorrente directo! Alô Bryan Ruiz!

Nolito - O agitador de serviço! Entrou com uma velocidade acima dos colegas e conseguiu elevar o patamar em que se encontravam os colegas. É objectivo! Gostei muito e apenas um jogador com qualidade, podia acreditar naquele passe de Aimar

Super Maxi - Palavras para quê?!?! A sua atitude em querer vir a jogo, mostram bem a fibra do nosso Cantiflas! Presidente vamos mas é dar o justo ao homem, ok?

Witsel - Culto tacticamente, jogador de futebol moderno, ataca e defende com a mesma qualidade! Vai ser importantíssimo ao longo da época!

Jorge Jesus - Não inventou, leu bem o jogo e fez as substituições correctas! Apenas faço um reparo: tem que ser mais flexível com a táctica que joga! Em muitos jogos, vai ser muito curto jogar apenas com Javi no miolo, e quem tem Witsel e mesmo Matic ou Amorim no plantel, não precisa correr esses riscos! Que aproveite a ida á Turquia, para ensaiar o 4-3-3, com Jara no lugar de Cardozo...


Enfim... Uma exibição razoável, para a altura da época, e um resultado bom, apesar de termos que ir preparados para sofrer um pouco na Turquia

quinta-feira, 28 de julho de 2011

37341 razões para estar feliz



Vamos ser francos, esta equipa do Trabzonspor está claramente uns furos abaixo do Benfica.

Ganhamos o jogo e, mais importante, não sofremos golos. Não só porque isso pode ser determinante para a segunda mão e qualificação para a ronda seguinte como contrariamos a tendência recente de sofrer golos em todos os jogos desde Fevereiro (excepto na apresentação com o Toulouse).

Afinal a estatística tinha razão: contra equipas turcas, em casa, quem marca o primeiro golo ganha e não sofre qualquer golo...

Não vou fazer a análise do jogo mas deixo alguns comentários soltos:
- Temos guarda-redes, Artur não foi chamado muitas vezes mas quando foi preciso apereceu em grande. Aquele toque de calcanhar para canto após atraso "à queima" de Luisão demonstra classe, concentração e cabeça fria;
- Temos extremos, Gaitan mantém o nível do ano passado, Enzo Perez parece ser craque e Nolito pode bem vir a ser a surpresa da época. Mostrou qualidade e raça, não desistindo nunca de todos os lances que disputou;
- Temos Jorge Jesus, o treinador parece ter voltado ao seu melhor. Num jogo em que a equipa ainda não o é por falta de tempo e de treino, apostou na experiência e acertou. Sabia que precisava cativar o público desde o 1º minuto e a equipa que escolheu respondeu. Colocar Ruben Amorim de início mostrou que conhece bem os jogadores e sabe quais os que "puxam" pelo público. O português pode não ser um jogador fenomenal mas carrega a Mística em campo como poucos. E acertou na mouche com as substituições!
- Temos muito trabalho ainda pela frente, nota-se que há jogadores "perdidos" em campo a espaços, outros estão constantemente a ser corrigidos em campo pelos mais antigos (Xavi Garcia parecia um maestro a dar indicações aos colegas), há falta de mecanismos de jogo a defender e a atacar. Uma vitória não esconde que ainda estamos longe de ter uma equipa à Benfica. Mas como disse Jesus antes do jogo, "ajuda muito e moraliza".

Uma palavra especial para as 37341 pessoas que estiveram a assistir ao jogo nas bancadas. Foram estupendos a apoiar a equipa desde o primeiro segundo. Esqueceram o fim da época passada, os altos e baixos da pré-época, as birras de Luisão e souberam estar a altura do momento. Fizeram-me acreditar que podemos ir muito longe esta época e no jogo de hoje, inclinaram o campo no nosso sentido. Obrigado e muitos parabéns!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Agora, a sério!

Só vi a 2ª parte do jogo de hoje mas não fiquei deslumbrada. Nolito, Luisão, Garay, Artur, Emerson: ok. Mas espera-se mais qualidade no arranque da temporada. Não é uma questão de por carne toda no assador, porém convinha mais substância. E mais segurança.

Preocupa-me:

- a (falta de) estratégia na compra de jogadores, apressada, sem uma logica entendivel traduz impulso e não a necessária preparação e analise critica para uma tomada de decisão firme. E isso paga-se. Alias, apesar dos charters que vieram temos uma equipa débil nalguns pontos, pela falta da qualidade de alguns recém chegados em envergar o manto sagrado. Pior mesmo, é o que traduz a aquisição desenfreada que dá a ilusão de que ninguém está a tomar conta da coisa.

- falta de jogadores de referencia que sejam agregadores e façam a ponte entre o culto e quem chega.

- na nova fornada, há jogadores que para serem rentabilizados terão que jogar fora do contexto táctico da equipa. Se assim não for, não aportam criatividade nem golpe de asa.

- e aqui batemos na argumentaçáo do Rui Santos: o Benfica está preso, dependente, da pressão que Jesus tem para não ir de pandex. E essa pressão ou gera boas soluções, se Jesus estiver disponível para flexibilizar a sua ideia de jogo e adaptar-se aos elementos que dispõe, maximizando a equipa como um todo; ou mantém-se indefectível e estamos na corda bamba.

Ainda que começámos a ganhar. Lá na terra dos turcos vamos ao massacre e temos que nos aguentar. No entanto, arrancar a vencer é um bom sinal para o balneário evmobiluzador para os adeptos.

E é isto.

Match Day - S.L.Benfica-Trabzonspor

Factos e Números:
Por 3 vezes jogámos com equipas turcas em casa. Saldo positivo - 2 vitórias e 1 derrota:
     S.L. Benfica 7 - Fenerbahce 0 (Taça dos Campeões Europeus - 1975)
     S.L. Benfica 4 - Altay Izmir 0 (Taça das Taças - 1980)
     S.L. Benfica 0 - Galatasaray 2 (Liga Europa - 2008)
Nunca houve empates e quem marca..ganha! Nunca houve golos para ambas as equipas! E como o Benfica marca em casa sempre com o Jorge Jesus, basta seguir a estatistica. Ou seja quem marca... já nao sofre! por isso... Vitória nossa!

Equipas prováveis:
S.L.Benfica - Artur (GR), Maxi Pereira (DD), Luisão (DC), Garay (DC), Emerson (DE), Xavi Garcia (MDC), Enzo Perez (MD), Gaitan (ME), Aimar (MC), Saviola (A), Cardozo (PL). Táctica: 4-1-3-2, pendor ofensivo como habitualmente. Dúvidas na forma como a equipa encara o primeiro jogo oficial com muitas entradas, algumas saídas importantes e pouco tempo de conjunto. O apoio do público vai ser essencial para vencer alguma insegurança e pouca consistência do jogo em equipa.

Trabzonspor A.S. - Tolga (GR), Celustka (DD), Kaçar (DC), Yumlu (DC), Cale (DE), Zokora (MDC), Colman (MC), Mierzejewsky (MC), Paulo Henrique (MAD), Yilmaz (MAE), Altintop (PL). Táctica: 4-5-1, desdobrado em 4-3-3 no ataque. Saíram alguns elementos chave da equipa no ano passado, entraram alguns reforços importantes como Zokora (ex-Sevilha), Altintop (ex-Estugarda) e Mierzejewsky (ex Polonia Warszawa). Equipa que aposta forte nos jogos em casa pelo que deve actuar com grandes cautelas defensivas para adiar a decisão para a Turquia. Atenção: forte no contra-ataque e estatura média dos jogadores elevada (cuidado com livres e cantos com cruzamentos para a área).


Prognósticos d'A Nossa Mística:
2-0 (2)
3-1 (1)
4-1 (1)
4-0 (1)
3-0 (1)
Em situações normais (daqui a 1 ou 2 meses) esta equipa seria acessível para o Benfica. Mas estamos numa altura em que a equipa não está estabilizada, ainda se fazem sentir as saídas e entradas de jogadores e o modelo de jogo ainda não está, nem de perto nem de longe, assimilado. Tudo vai depender da atitude em campo e do apoio, incondicional, do público.

Mítico Benfica

É hoje! Sim, hoje começa!

Não me referia aos jogos oficiais do Benfica mas sim à minha actividade como membro do “A Nossa Mística”. E vou iniciar talvez de forma polémica. Não por ser de uma família eminentemente sportinguista, porque isso só me tornou ainda mais benfiquista; Não por numa modalidade e, porque a pratiquei, não ser tão benfiquista quanto deveria, até porque isso me dá a distância razoável para não me deixar toldar por emoções desmedidas; Mas porque acho que o nome deste nosso blog não está totalmente correcto.

Coluna, grande capitão, não te enerves! O nome é bom! Passo a explicar. A Mística não é minha, nem tua nem nossa. É algo superior aos seres humanos que servem a instituição Benfica. Esse é o erro que se tem cometido, julgarem que a Mística é posse de alguém. A Mística é algo eterno que povoa a mente de todos aqueles que vivem o Benfica há mais de um século, uma força que une pessoas e tempo em torno de um nome, de uma cor, de um símbolo. É algo que é construído todos os dias e para a qual todos contribuímos, individual ou colectivamente, e que portanto não pertence a ninguém uma vez que é o dever de todos nós ir transmitindo, passando a Mística. Por isso digo que ninguém é detentor da Mística, mas entendo, porque me sinto parte dela.

Também acho que no caso do Benfica, a Mística já tem um S a mais. Acho que no caso do Benfica já é Mítica, e não Mística, a história construída em tão pouco tempo. Sim porque um século e picos nada representam na história da Humanidade. No entanto, eu até me atrevo a dizer que vai muito além da data da sua fundação a História do Benfica. Muitos já eram benfiquistas antes do clube ser fundado, até antes do futebol ser inventado. Senão reparem. São Jorge era conhecido porque matava dragões e os Romanos tinham como Augusto Símbolo uma Águia; Viriato também era benfiquista! Também ele combatia bárbaros vindos de terras do norte. D. Afonso Henriques batia na mãe porquê? Porque o Benfica não ganhava! Está bem! Também não existia, mas foi ele que começou por criar as condições para o Benfica existir. Afinal, nem ele quis ficar no norte e veio por aí abaixo.

Mas Coluna… Este blog não é o Benfica, é a nossa forma de ser benfiquistas e de transmitir a mística e a mítica do Glorioso. Por isso esta será “A Nossa Mística”, o nosso contributo! Afinal o nome é excelente!

a coisa é simples

O texto do Coluna, sobre a chegada dos Turcos, que podem ler aqui, é uma metáfora toda catita, bem pensada e bem escrita.

Aproveitem para degustar. 

Por mim, basta a) ser Benfica; b) os outros serem turcos. São os argumentos suficientes.

Mesmo que JJ não saiba pronunciar o nome do clube (o que digamos, até nem é grave face a outras situações, e dado o nome em questão), nem isso me rala.

O que interessa é que a equipa entre em campo, proteja a defesa, espalhe magia e marque. Contra os turcos. 

Simples.

terça-feira, 26 de julho de 2011

"O Nosso Emblema Diz...

Um por todos, todos por um!"

Este é um dos cânticos que se costumam ouvir nas bandas da Luz, vindo do piso 0, da bancada Sagres. E é este, que tem que ser o nosso pensamento no jogo de amanhã!
Não interessa se andamos chateados com o planeamento da época desportiva, de andamos zangados com o Luisão, ou se ainda nos lembramos da ultima época!

Amanhã joga-se muito mais do que pensamos...Joga-se a entrada numa competição onde temos que estar sempre presentes, por variadas razões! E joga-se grande parte da época! Ninguém duvide que um mau inicio, vai fazer rolar cabeças, e ao mesmo tempo encher de moral, os adversários. Mas também ninguém duvide, que começando bem, com confiança, e com o apoio dos adeptos, o Benfica tem equipa para muito esta época!

No jogo de amanhã, apenas tenho receio de uma coisa: que uma parte dos adeptos do Benfica, assobiem o Girafa! Bem sei que as palavras recentes do capitão foram infelizes, mas também nos temos que lembrar, que não sendo esta a primeira birra do brasileiro, nenhum de nós o pode acusar de falta de profissionalismo, sempre que envergou o nosso Manto Sagrado! E não acredito, que seja agora que isso vá acontecer...

Basta de tiros nos pés rapaziada! Teremos outras alturas para julgar as atitudes de Luisão, mas não amanhã...

Amanhã é dia de Benfica! É dia de todos juntos, sermos apenas um!

"Os Turcos estão a chegar!!!"


Alguns sociólogos e antropólogos consideram que o futebol é uma manifestação moderna de fenómenos associados às guerras nos seus elementos mais básicos. No fundo hoje transferimos para o futebol, em termos de comportamentos sociais, o que antigamente se fazia quando havia uma batalha ou uma Guerra.

Nos dias que correm Portugal e a Turquia, embora em extremos opostos da Europa, são aliados na NATO e, contam com algumas décadas de colaboração e cooperação. Somos amigos, apesar das diferenças...

Mas nem sempre foi assim! Desde o século XV e até meados do século XVIII foram vários os conflitos abertos entre o Reino de Portugal e o então Império Otomano.
Antes dos portugueses imporem, pela força das armas, a presença portuguesa no Oceano Índico o comércio das especiarias, pelas rotas mediterrânicas, era dominado pelos Otomanos. As naus da Cruz de Cristo impuseram um novo domínio, conquistando pontos estratégicos (Goa, Ormuz, Malaca, entre outros) que permitiram o controlo dos principais pontos de origem e comércio daqueles produtos. Vendo o seu domínio posto em causa, da Etiópia a Malaca, passando pelo Golfo Pérsico, os turcos tudo fizeram para contrariar e destruir as pretensões dos portugueses e seus aliados. Passámos os restantes 3 séculos em combates marítimos e terrestres com os Otomanos, numa altura em que o grito “Os Turcos estão a chegar!!!” era suficiente para nos pôr os sentidos em alerta, prontos para a batalha.

Já não estamos em guerra com o Império Otomano mas amanhã, quando soar o apito para o jogo da 1ª Mão da 3ª Pré-Eliminatória da Champions League entre o Sport Lisboa e Benfica e o Trabzonspor vai voltar a ouvir-se “Os Turcos estão a chegar”.
Como o Gama ou o Albuquerque, nas suas naus de outros tempos, amanhã vamos navegar para a vitória. E, sem feridos nem mortos, vai ser uma batalha em campo onde vai valer tudo, dentro das regras, para ganhar aos Otomanos. Novamente!!!

Para que serve esta Pré-Época?


A pré-época tem por objectivo levar a que um conjunto heterogéneo de jogadores forme uma equipa de futebol homogénea, preparada para uma longa temporada com diversos níveis de exigência e à imagem do que for planeado, táctica e estrategicamente, pela equipa técnica.

Ao longo do campeonato, e outras provas em que esteja envolvida, a equipa terá que responder às exigências e desafios bem como às várias situações favoráveis (ex: série de vitórias seguidas) e desfavoráveis (ex: maior diferença pontual para os adversários). É nas semanas antes de começar a competir que a equipa se forma:
1) Desenvolvendo capacidade física individual e colectiva que permita evoluir durante os longos meses de competição sem quebras abruptas de forma, permitindo que cada jogador e o colectivo atinjam o(s) pico(s) de forma quando estes são mais necessários.
2) Assimilando rotinas de jogo adequadas ao(s) modelo(s) e táctica(s) a utilizar durante a época
3) Potenciando as capacidades e características individuais de cada jogador (passe, drible, remate, bolas paradas, etc) para, em cada momento de jogo o melhor de cada sobressaia e permita o sucesso colectivo
4) Permitindo superioridade mental em cada fase da época e de cada jogo, desenvolvendo com base na experiência uma atitude positiva, controlo emocional, foco e atenção nos objectivos de cada momento, etc.
5) Aquisição de Noção de Grupo/Equipa: permitir que os novos jogadores assimilem a noção do que é fazer parte daquela equipa em concreto, o que a rodeia, o meio. Desenvolvimento do colectivo para que os 20/30 jogadores pensem no todo antes do individual e para que alinhem os seus objectivos pessoais com os do grupo. No futebol profissional este é o objectivo mais determinante para o sucesso

Os primeiros quatro pontos são eminentemente técnicos. Mais ou menos, nos dias que correm, os treinadores e as equipas técnicas conseguem-nos maximizar. Ainda assim, conseguem-se cometer erros que saem depois caro durante a época.

Mas é no quinto ponto que a diferença mais se faz notar no futebol profissional. Porque os jogadores têm egos do tamanho da lua, porque um grupo de jogadores não faz uma equipa, porque é preciso uma liderança forte que não amordace os jogadores. E num clube como o Benfica, a pressão é sempre avassaladora. Jogadores fenomenais já passaram por cá e saíram pela porta pequena porque cederam à dimensão, à constante pressão de ganhar e à critica destrutiva do 3º anel.

Fazer uma equipa no Sport Lisboa e Benfica obriga a mais que um conjunto de bons (diria muito bons) jogadores, exige mais do que um treinador experiente (e matreiro). É obrigatório que os novos jogadores percebam, com os mais experientes, o que é o clube, o que significa ser benfiquista, porque é que aqui se vence como quem respira. São necessárias referências de balneários passados e de balneários do presente.

Não é deixando sair o jogador mais antigo, que nunca (nem quando saiu) pôs o clube em xeque, que se faz uma equipa! Deixar que o actual capitão se porte da maneira como Luisão se tem manifestado nos últimos dias pode destruir o que resta do que ainda nem sequer é uma equipa…

E tudo isto nas vésperas do mais importante jogo da época! Assim não precisamos de adversários, senhores!!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

e aprender, não?

Todos os anos é a mesma coisa. 

Luisão vai de férias (com competições internacionais ou não) e na volta é sempre a mesma coisa.

O colar à gangster e o discurso do costume: que não sabe, que quer dar tudo em campo, mas a fazer-se de importante, género, "vendam-me que eu vou".

Convinha tratar disto antes. Ou seja, antes do Luisão ir de abalada, que tal deixar tudo escrito, bem definido sobre a continuação do jogador no clube (ou não)? Gerir como deve ser!

Evitavam-se as figuras tristes do Luisão, as palavras menos bem pensadas, e estar à beira de quarta feira sem a situação resolvida. E correr o risco de ficar sem outro Capitão antes do campeonato começar.

Custava agarrá-lo pelos tornozelos, segurá-lo fora da janela e dar-lhe uma lição? Mas, sei lá, em Maio?!? 


EU ACREDITO!!

Questão de Maõzinhas



Por muito que nos custe, por muito que os jornais, ou a sua maioria, tenham exagerado, depois das declarações de ontem do Luisão, o presidente LFV, tem mesmo um caso complicado em mãos...

E aquilo que espero, é que o Presidente, eleito democraticamente ( e sem cenas de pugilato e hilariantes, ás 6 da manhã!), tenha  mais mãozinhas pra isto, que o Ricardo tevé á uns anos...

domingo, 24 de julho de 2011

Amor Eterno

Todos nós nas nossas relações afectivas, temos altos e baixos, momentos de exaltação e outros de profunda tristeza. No futebol, e na minha relação com o Benfica, isso também já me aconteceu...

Lembro-me, e entre aqueles que assisti ao vivo, dos 7 em Vigo, e do triste comunicado do JVP no dia a seguir, de 4 no Restelo no ano do velho Trap, de levar 3 na Luz da Académica e mais recentemente dos 5 no Dragão e da eliminação para a Taça, contra os Corruptos...

Mas um que me ficou na memória, foram os 5-3 em Alvalade para a Taça, depois de estarmos a dar 2 ao intervalo e que pelo o que estávamos a jogar, até sabiam a pouco...Bem sabemos o que que foi aquela segunda parte!

A chover torrencialmente, e molhado até aos ossos, tento acender um cigarro...Tschc, tschc. O isqueiro falha. Nem um cigarro consigo acender. Quando levanto os olhos, a visão que antecipei quando o jogo acabou, foi o olhar paternalista e ao mesmo de gozo que os meus amigos iriam ter assim que lhes aparecesse á frente, estilo, tens que largar isso.
E aí percebi. Foi como se um grupo de amigos me dissesse que tinha que ser, que eu tinha que aceitar o divórcio. Que aquela não era a mulher para mim. O paralelismo fazia todo o sentido: imaginem o cenário da chuva lá fora a bater na janela, eu com um cigarro que não acendia e amigos a dizerem-me que eu não podia sofrer tanto. Parecia um divórcio.
E no fundo, foi como se fosse. Um quero o divórcio, assim a seco. Como se fosse possível deitar estes anos todos de relação profunda fora. 32 anos depois, o Meu Clube quis deixar-me. Tudo bem, já tínhamos tido discussões e arrufos, mas nada assim tão grave.

Foi terrível. Não consigo descrever a sensação. Foi muito pior do que tudo o que já senti na vida. Foi orgânico, visceral, doentio. Às tantas, uma sensação de calma, como se esperasse morrer no segundo a seguir. E depois, as recordações. Como numa relação, depois de levarmos o adeus tão repentino, tão lancinante, ficamos a ver os momentos bons a passar em repetição. Foi igual. Vi o meu Benfica, o Benfica que eu amei desde pequenino, em imagens, como se fossem fotografias a serem rasgadas pela gentinha que usava as camisolas que eu aprendi a amar. A amar. É de amor que se trata. Com as letrinhas todas.
Tens que deixar isso. Mas como é que se deixa o amor? Há um botão? Dá para desligar? É só dizer: ok, então cada um segue a sua vida, ficamos só amigos ?
Como é possível? Como é possível a vida poder ser tão má? Imaginei-me aquele amante desesperado que se humilha mas eu amo-te, eu perdoo-te, podemos ser felizes e a seguir se enraivece vai-te embora! nunca mais voltes! que grande estúpido fui! e que, por fim, se desfaz em lágrimas, de joelhos, no chão. O degredo absoluto. Não chorar, apenas. Soluçar, de tanta raiva, de tanto desespero, de tanta mágoa.
Vá lá, há coisas piores. E por muito chocante que isto pareça, não consegui nomear uma - só uma - no meu cérebro.
Foi horrível. Foi demasiado mau. Perceber que o Meu Benfica, o das camisolas vermelhas, o do Bento, do Alvaro, do Veloso, do Paneira, do Mozer, e de tantos outros, tinha sido substituído por...aquilo, foi uma coisa demasiado dura para vos conseguir descrever.

Quando o cigarro finalmente se acendeu, fiquei parado a olhar para o vazio. O Meu Benfica, lá ao fundo, olhava para mim. E percebi, cabal e fatalmente, que nunca nos vamos poder divorciar, e que estou sujeito a todos os maus tratos que forem necessários.

ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE!

A primeira vez

Antes de começar a escrever este texto, pensei comprar os jornais desportivos todos e pôr-me  a ler tudo o que existisse na blogosfera (credível) sobre este Benfica 2011-2012.

A verdade é que precisava de informação para digerir dado que tenho andado a ignorar o Glorioso nos últimos tempos. Quando não compreendo as coisas, tenho esse hábito.

Optei por não ler nada, para este post inicial, pois há factores mais importantes como o facto de ser benfiquista de coração. De ter sido primeiro sócia e só depois registada. De ser filha de um benfiquista que quando, nos velhos tempos, o SLB empatava, chegava a casa, não jantava e não abria a boca. Quando, oh coisa rara, o clube perdia, chegava do Estádio e ia directo para a cama.   

Assim nascida e criada, ou era insensível ou sentia a paixão. 

Não obstante, não deixo de ser uma adepta moderada, não discuto esquemas de jogo nem sou avessa à critica. O Benfica é mais do que um clube, que um estádio ou que o Eusébio. É um modo de estar, uma forma de encarar a glória e as derrotas, um modo de sentir o futebol (e demais modalidades) e de encarar a vida radicalmente diferente dos demais.  O estado de alma que nos une, mesmo quando não concordamos com as opções que são tomadas, é simplesmente, único. Porque esse é o ADN do clube. 

Posto isto, e dado que adormeci no ultimo jogo contra o Toulouse, assumo que estou ainda a ver se a relva está em condições. Atrevendo-me a assaltar o blogue da Lei Seca do benfiquista Pedro Mexia, creio que este post é esclarecedor:

"Certa noite, o crítico teatral James Agate adormeceu durante um espectáculo sobre o qual ia escrever; no fim da representação, o dramaturgo protestou, dizendo que a sua peça tinha direito a uma opinião. Agate respondeu: «Young man, sleep is an opinion».


Nesta pré-época, o Glorioso:

- dispensou, de forma que considero de baixo nível, o Capitão, pilar do balneário e que fazia  a diferença em campo.

- mandou vir charters e charters de jogadores, demasiados para uma pessoa conseguir acompanhar o ritmo. Nem eu na Zara me passo desta forma. E em campo é uma confusão de pessoas atiradas para dentro do campo sem elo de ligação.

- decidiu que era uma boa ideia, depois do negocio esquisito do Roberto, com tão bons resultados, contratar o Eduardo, um senhor que recordo no jogo SC Braga-SL Benfica, época 2009-2010, ao intervalo, fez um sprint solitário desde a baliza até à entrada dos túneis para vir bater em jogadores do Benfica. Um tipo a valer.

- aparentemente ainda havia mais jogadores que se pretendiam comprar mas que os Andrades se anteciparam (como já acontecera com o Falcão) ou levaram a melhor, o que já é um acto continuo e que me parece estranho e impossível de continuar. Sobretudo se for para o Rui Costa fazer figuras menos felizes,  a posteriori.

- saiu o Director de Comunicação, facto não muito falado, mas que a bem da verdade muito me apoquenta. É um pormenor mas, visto contra quem nos defrontamos, discernimento e bom-senso precisa-se.


Tirando isso, gostei do Garay e do Artur. Necessitamos do Luisão, rapidamente, em campo. E o Aimar está a ser o senhor do costume.

Let’s the games begin.


                                                                                                M.A.P.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A minha Mística

Mística - (do grego mystikós, ver com os olhos fechados, magia, segredo)

Significados:
- tratado ou estudo de coisas divinas espirituais
- vida contemplativa
- conjunto de práticas conducentes ao êxtase
- atitude coletiva afetivamente assente na devoção a uma ideia, uma causa, uma personalidade, um clube, etc.

adesão entusiástica aos grandes valores, a princípios ideais

- fanatismo

A palavra "Mística" associada a um clube de futebol traz consigo a dimensão sobrenatural atribuída a fenómenos sociais e grupais. Em português: pelo sentimento, pelo exacebar das emoções, pela manifestação de fenómenos primários e ancestrais (antigamente associados a actividades tribais como a caça, por exemplo) atribui-se significado sobrenatural ao que provoca esses sentimentos, essas emoções.

O futebol assume esse papel e a dedicação a um clube, pelo que traz de mágico e de irracional, traduz-se pela palavra "Mística".

E o que é a Mística de um clube, o que é a Mística do Sport Lisboa e Benfica?
A Nossa Mística é a paixão, a dedicação, o amor que temos pelo clube, pela sua História, por tudo o que de bom e fantástico ele nos deu mas também pelas emoções (boas e más) que nos provocou (e provoca). É o que não conseguimos explicar a quem não vive o futebol e a quem não é do Benfica, aquele bater especial no coração quando entramos no estádio ou vestimos a camisola, o peso de todos os que por ele passaram, viveram e deram tudo o que tinham. É o viver as vitórias como quando nasce um filho e sentir as derrotas como quando se morre um pouco. É o acreditar no impossível quando isso não é mais que uma ténue miragem, sentir que podemos marcar e ganhar quando já estamos no 94º minuto. É viver no sonho para além do sono, nas asas da águia quando voa sobre o estádio. É sentir que o 4-4 em Leverkusen ou no 3-6 em Alvalade são possíveis quando estamos a perder...

A Nossa Mística é acreditar sempre...mesmo quando os factos, os números, os comentadores, a comunicação social apontam noutra direcção. E eu acredito que vamos voltar a ser campeões este ano!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Et Pluribus Unum

Benvindos ao "A Nossa Mística".

Somos um grupo de benfiquistas do coração, apaixonados pelo Benfica e com a Mística no coração. Este será o nosso e vosso ponto de encontro, onde vamos falar sobre o dia-a-dia do Sport Lisboa e Benfica mas também sobre a nossa visão do clube que queremos.

Iremos além do senso comum para discutir o que muitas vezes não se vê na espuma dos dias. Defendemos o Benfica e o futebol sem assumir uma postura contra quem quer que seja, dentro ou fora do clube.

Exerceremos o nosso direito à crítica sem nos refugiarmos no dizer (ou escrever...) mal por dizer. Seremos exigentes para quem dirige os destinos do nosso clube da mesma forma como daremos crédito a quem o merece. Sempre com a certeza que, dentro do Benfica, é muito mais aquilo que nos une do que o que nos pode separar.

Queremos ganhar e ajudar o Sport Lisboa e Benfica a vencer mas sempre respeitando os nossos valores e a Nossa Mística!

Et Pluribus Unum.