quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Se é assim, quebro o meu voto de silêncio


Para quem não sabe, ou seja, toda a gente porque eu não disse a ninguém, fiz um voto de silêncio que hoje quebro porque há que meter travão a quem anda a embandeirar em arco. Os meus amigos têm-me dito, “Ó Asdrúbal, tu é que sabes. Dá lá uma dica aos homens e tal...”. É verdade! Mas um voto de silêncio é como os adversários do Sporting ou os recordes do Benfica, não se deixam bater.

Mas depois de um fim-de-semana de grandes surpresas no Lumiar e em Barcelos eu não me contenho mais e já que abri a boca para gargalhar, porque não voltar a falar.

Primeiro, falemos desse grande roubo na Vila da Feira. Sim, porque foi mesmo um enormíssimo assalto, antes, durante e depois do jogo.
Primeiro fomos roubados na compra dos bilhetes, depois fomos roubados porque nos obrigaram a jogar num sítio chamado Marcolino e pensávamos que íamos ver um jogo de futebol e aquilo mais parecia um campo de matraquilhos. Finalmente porque o jogo foi comentado por uma pessoa cujo palavreado assalta a inteligência do mais comum dos mortais. Foi criminoso! O que vale é que esta época não há gatuno que nos lixe e lá continuamos na liderança.

Mas não pensem que não estou lixado, Oh caraças! Começo a ficar farto do desgrenhado treinador do Benfica. O sacrista agora deu em dar avanço aos adversários. Raisparta! Assim não ganho para o xanax e para o gelo e betadine da minha mulher. Ainda para mais agora foi buscar o Fanico Floribela Nhónhó e diz que vai fazer dele um grande jogador. Das duas, uma: ou tá a gozar ou vai fazer jus ao nome e realizar um milagre. Se assim for o Nhónhó passa a conhecer outras vitórias além da filha da Lucy e o Benfica será, de longe, o clube com melhor escola da bola (se até o Fanico lá aprende!).

Passemos às surpresas domingueiras. Perto da Churrasqueira do Campo Grande surgiu a primeira, com a campestre equipa pintora ali residente a derrotar a doçura dos ovos moles. Foi um feito magnifico, coisa nunca vista em 2012 e, coisa rara, contra 11, além de que, segundo parece, nem tiveram que pintar nada de especial nas paredes e no campo, nem fazer fogueiras.

Falta cacarej… perdão, falar do jogo de Barcelos. Eu sabia que o Gil Vicente ia ganhar. Não estou a brincar. Então o homem escreveu um auto com o diabo, uma meretriz, um onzeneiro um juiz… Vê-se logo que tinha a lição estudada sobre os corruptos e que não se iam ser anjos nem parvos. Além disso, Gil Vicente percebia muito de teatro e, como é óbvio, não foi em cenas tristes.
Depois, e talvez inspirado pela obra e farsas do famoso dramaturgo, Vitor Pereira fez o Monólogo do Vaqueiro (apesar de, pelo que parece, não ter havido gado esta semana) na conferência de imprensa. O problema é que na invicta já há muitos à espera que se feche o pano para este actor.


Passemos ao Malheiro da Semana.
Lucy Floribela Nhónhó é a primeira nomeada da semana. Adepta de tripeiros, mulher de ex-lagarto, já foi à loja das Nails tratar das unhas para não ficar atrás da águia e vai finalmente poder saber o que significa o segundo nome da filha.
E, pela segunda vez nesta categoria, Manuel “comentadeiro” Queiródeus-que-se-cale, pela forma heróica com que engoliu um paquiderme durante a transmissão do jogo no Marcolino e, mesmo assim, não parou de dizer disparates derivado da visão turva de tão azulada.

Mas o grande vencedor é Vitor Perdeira. O homem pode não perceber nada da coisa mas finalmente viu as evidências. 1ª, o Porto não joga uma beata; 2ª, qualquer arbitragem do Bruno Caixão é uma vergonha; 3ª, já percebeu quem vai ser campeão.

Portanto, o Malheiro ofe da úique gous tu VITOR PERDEira!


1 comentário:

  1. Grande texto, tirando a parte em que "atacamos os nossos".... sendo assim "comgratulaxions fore raiting ite !!! kkkkkkkk BENFICA SEMPRE !!!

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