Entrevistas do Pablo Aimar.
Porque são desfile de elegância, educação, bom senso e maturidade.
Atentemos algumas das suas palavras ao jornals A Bola na edição do passado dia 14 de Novembro (ontem, portanto!):
- A ideia que se tem em Portugal é que, na Argentina, a pressão dos adeptos é terrível, quase assustadora.
Não. Num clube como o Benfica, que tem 200 mil sócios e não sei quantos milhões de adeptos, a pressão de ganhar é igual. No Valência e no Saragoça, as outras equipas em que joguei, é quase igual. A pressão de um médico, que tem de salvar a vida de uma pessoa, nada tem a ver com a pressão de um jogador. É muitíssimo superior.Quando lhe deu o click para assumir que queria realmente vir para o Benfica?
Todos temos ego, embora o possamos tentar negar. Por isso, quando vi uma pessoa tão importante no mundo do futebol, como Rui Costa, vir de Lisboa a Saragoça para falar comigo e me tentar contratar, o meu ego ficou inchadíssimo. Só quis retribuir-lhe a confiança que estava a depositar em mim.Até que idade pensa jogar?Até desfrutar. Gosto de treinar, gosto de jogar, gosto do momento de entrar no relvado, gosto de todas estas sensações. Imagino, porém, que um dia não será assim. Quando tinha 20 anos achava impossível haver um dia em que não gostasse de jogar. Agora, continuo a gostar, mas sei que haverá um dia em que o corpo dirá não.Muito longe ainda?Não sei. Não gostaria era de continuar a jogar por algum factor extra, isso não. Respeito quem o faz, mas gostaria de ter a lucidez ou a inteligência para ser eu a deixar o futebol e não permitir que seja o futebol a deixar-me a mimE a suprema prova de inteligência que falta a tanta pessoinha por ai... "Não gosto muito de dar entrevistas porque nem sempre temos coisas interessantes para dizer."
Pablito, és GRANDE
via www.abola.pt
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